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Prevenção em saúde: SBD alerta dermatologistas e pacientes sobre cuidados com o coronavírus


Com a confirmação de milhares de casos de contaminação pelo novo coronavírus em diferentes países, o Brasil se prepara para enfrentar essa epidemia que preocupa as autoridades sanitárias ao redor do mundo. Até o momento, em território nacional, só existem alguns pacientes com suspeita de terem contraído a doença. Para ajudar nesse esforço de prevenção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta seus associados para ficarem atentos a pacientes que manifestem sinais e sintomas de contaminação pelo coranavírus. Essas pessoas devem ser orientadas a procurarem os serviços de saúde o mais rapidamente possível.

“Esse é um grave problema de saúde pública. A prevenção e o combate a essa doença devem envolver a todos os profissionais da saúde. Os dermatologistas precisam fazer sua parte e orientar aqueles que recebem em seus consultórios sobre as medidas que evitam complicações”, alerta o presidente da SBD, Sergio Palma.

Sobre o coronavírus, o Ministério da Saúde criou uma página na internet que traz dados sobre sua origem e características. De acordo com o presidente da SBD, a informação é a principal arma para impedir que a doença se alastre e faça vítimas. Acesse a página do Ministério da Saúde sobre o coronavírus Segundo informe da Sociedade Brasileira de Infectologia, o coronavírus é conhecido desde a década de 1960, sendo parte de uma grande família de microrganismos que causam de resfriados a síndromes respiratórias mais graves. A entidade salienta que uma pessoa contaminada pode apresentar sintomas variados, desde infecções em vias aéreas superiores parecidas com um resfriado comum a casos de pneumonia ou insuficiências respiratórias agudas.

“O cenário no momento é de alerta máximo para identificação precoce de casos suspeitos e instituição de medidas de precaução, uma vez identificados. Até o momento, não há casos confirmados no país. Devemos como médicos nos manter atualizados, já que as informações tem sido processadas de forma muita rápida. Nosso papel com relação a promoção à saúde é também o de esclarecer a sociedade e não deixar que o pânico se instale”, disse o infectologista Paulo Sérgio Ramos de Araújo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador da Fiocruz. Dentre os cuidados necessários para se reduzir o risco de infecção por coronavírus estão: • Evitar viagens à China como forma de prevenir contaminações; • Evitar contato próximo com pessoas doentes e que tenham infecção respiratória aguda; • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos; • Se não houver água e sabão, usar um antisséptico para as mãos à base de álcool em gel, principalmente, após contato direto com pessoas doentes e antes de se alimentar; • Usar lenços descartáveis para higiene nasal (evitar lencinhos de pano); • Cobrir nariz e boca sempre que for espirrar ou tossir com um lenço de papel e descartar no lixo; • Higienizar as mãos sempre depois que tossir ou espirrar; • Evitar tocar em olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas; • Manter ambientes muito bem ventilados; • Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, garrafas e talheres; • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; • Evitar contato com animais selvagens ou doentes. “Tão importante quanto ter acesso à informação correta e repassá-la aos colegas, amigos, pacientes e familiares, é evitar a disseminação de notícias falsas sobre este assunto. As fakenews podem ter um impacto desastroso no trabalho de prevenção e de tratamento. Por isso, tenhamos atenção redobrada com as mensagens que compartilhamos em nossas redes sociais e grupos de conversação”, enfatiza Sérgio Palma.

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